Multiplicam-se perseguições<br> a estudantes em luta
Os casos de repressão e perseguição aos estudantes multiplicaram-se nas várias lutas do ensino secundário durante o mês de Novembro. Como contou Diana Simões, na Escola Secundária Leal da Câmara, em Sintra, a greve teve pouca adesão, em parte devido à presença de membros da PSP à porta da instituição. Também o Conselho Executivo retirou as faixas e os cartazes que anunciavam o protesto. Mesmo assim, os estudantes entregaram uma moção na Câmara Municipal e as suas reivindicações serão discutidas na próxima reunião da Assembleia Municipal. «A luta é difícil mas necessária, por isso continuaremos», afirmou Diana Simões.
Uma situação semelhante ocorreu na Escola Secundária Rainha D. Leonor, perto da Avenida de Roma, numa das zonas mais nobres de Lisboa. Os estudantes protestaram contra a falta de aquecimentos nas salas, a degradação do pavilhão desportivo, a inexistência de um centro de recursos e a chuva que cai dentro do bar. O Conselho Executivo só teve uma resposta: identificar e repreender os alunos. O mesmo órgão tenta impedir a formação de uma Associação de Estudantes. Marta José afirmou que «apesar das dificuldades, há uma crescente consciencialização dos estudantes».
Na Escola Secundária Frei Gonçalo de Azevedo, em S. Domingos de Rana, Cascais, foi o próprio presidente do Conselho Executivo a repreender os primeiros estudantes que se concentraram e a ameaçá-los com o chumbo e a prisão. Bruno Madeira recordou que, quando acabaram a «conversa» e regressaram ao portão, viram de facto seis polícias, mas também 150 estudantes em greve. Estes, ao perceber que as faixas de apelo à luta tinham sido arrancadas, foram comprar cartolinas para fazerem eles próprios novos cartazes. «Não há repressão capaz de calar a luta. Juntos conseguimos pressionar o Governo. Não vamos ceder. Lutemos por respeito e pelos nossos direitos», apelou Bruno Madeira.
Uma situação semelhante ocorreu na Escola Secundária Rainha D. Leonor, perto da Avenida de Roma, numa das zonas mais nobres de Lisboa. Os estudantes protestaram contra a falta de aquecimentos nas salas, a degradação do pavilhão desportivo, a inexistência de um centro de recursos e a chuva que cai dentro do bar. O Conselho Executivo só teve uma resposta: identificar e repreender os alunos. O mesmo órgão tenta impedir a formação de uma Associação de Estudantes. Marta José afirmou que «apesar das dificuldades, há uma crescente consciencialização dos estudantes».
Na Escola Secundária Frei Gonçalo de Azevedo, em S. Domingos de Rana, Cascais, foi o próprio presidente do Conselho Executivo a repreender os primeiros estudantes que se concentraram e a ameaçá-los com o chumbo e a prisão. Bruno Madeira recordou que, quando acabaram a «conversa» e regressaram ao portão, viram de facto seis polícias, mas também 150 estudantes em greve. Estes, ao perceber que as faixas de apelo à luta tinham sido arrancadas, foram comprar cartolinas para fazerem eles próprios novos cartazes. «Não há repressão capaz de calar a luta. Juntos conseguimos pressionar o Governo. Não vamos ceder. Lutemos por respeito e pelos nossos direitos», apelou Bruno Madeira.